O termo comunidade surda chegou a Portugal através da formação do movimento de Consciência Surda, durante a década de 80 do século XX.
Segundo Baker & Cokely, “a comunidade surda é constituída por membros surdos e com dificuldades auditivas que possuem uma língua, experiências e valores comuns e uma forma comum de interagirem entre si e com as pessoas ouvintes”.
A comunidade surda é viva, aberta em permanente mudança, da qual fazem parte também ouvintes que, em contacto com os surdos e através deles, adquiriram uma percepção da sua visão do mundo, perspectivas e objectivos enquanto comunidade, valorizando a língua e a cultura surdas, participando e lutando, lado a lado, pelos direitos do surdo enquanto cidadão.
“Cada comunidade tem a sua língua e o direito inalienável de a usar em todas as suas vertentes: cultural, educativa, científica, lúdica e informativa”
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